Você é um. Apenas um. Pai, esposo, filho e neto. Esposa, filha, mãe e avó. Mulher, empresária, dona de casa, secretária. Professor, aluno, empregado, diretor. Cidadão, policial, médico, paciente, enfermeiro, segurança. Papéis! Quantos papéis você desempenha na vida? Muitos, com certeza. Mas não se esqueça de uma coisa: você é um. Apenas um. Não somos melhores nem piores. Maiores nem menores. Nós somos um. Apenas um. Um singular. Um ímpar. Um, um. Mesmo tomados por diversos sentimentos e desejos, muitas vezes incoerentes e inconsistentes, que apontam para a nossa divisão interna — “O bem que eu quero não faço, mas o mal que não quero, esse sim eu faço.” — nós somos um. Apenas um. Mesmo que movidos pelo imperativo de uma cultura “multi”: multitarefa, multifuncional, multi-multi, que exige cada vez mais que nos desdobremos, nos multipliquemos, nos viremos, lembre-se sempre de uma coisa: você é um. Apenas um. Portanto, pense bem antes de aceitar todos os pedidos, todas as solicitações d...