Pai, esposo, filho e neto. Esposa, filha, mãe e avó. Mulher, empresária, dona de casa, secretária. Professor, aluno, empregado, diretor. Cidadão, policial, médico, paciente, enfermeiro, segurança. Papéis! Quantos papéis você desenvolve na vida? Muitos, com certeza. Mas não esqueça de uma coisa. Você é um. Apenas um.
Não somos melhores e nem piores. Maiores e nem menores. Nós somos um. Apenas um. Um singular. Um ímpar. Um, um. Mesmo que tomados por vários sentimentos, desejos, incoerentes e inconsistentes, que apontam para a nossa divisão interna – “O bem que eu quero não faço, mas o mal que não quero, esse sim eu faço.” Nós somos um. Apenas um.
Mesmo que movidos pelo imperativo de uma cultura multi: multitarefa, multifuncional, multi-multi, demandando cada vez que você precisa se desdobrar, se multiplicar, se virar. Lembre-se sempre de uma coisa: você é um; apenas um. Portanto, pense bem antes de aceitar todos os pedidos, todas as solicitações de ajuda e gritos de socorro. Do que adianta agradar a todo mundo, como se isso fosse possível, cedendo aquele tempinho que deveria ser só seu, raspando aquela reserva de água lá do fundo do poço, e depois ficar doente?
Fuja sempre do desejo satânico de querer agradar a todo mundo. Seja bondoso com todos, mas quando for agradar, agrade alguns. Isso não é falta de amor cristão, de espiritualidade e muito menos pecado. Certa ocasião perguntaram a um homem muito bem sucedido qual era o segredo do seu sucesso, no que ele respondeu: “O segredo do sucesso eu não sei. Mas o segredo do insucesso eu sei: queira agradar a todo mundo.”.
Não queira ser o que você não é: dois, três, dez, mil. Você é um. Apenas um. Não se deixe encantar pelos números altos. Tome cuidado com os adjetivos: bom, capaz, competente, eficiente, etc. Nenhum problema com o progresso, com o crescimento, com o elogio, com o dinheiro. Mas, qual a motivação? Qual a moeda de troca?
Tudo na vida tem um preço e o preço pago para viver sob a perspectiva do outro é muito, muito alto. O Outro (maiúsculo porque representa a soma de todos os minúsculos outros) é insaciável por natureza. Quanto mais ele tem, mais ele quer.
Relacionamentos precisam ser constituídos e construídos numa via de mão dupla, a partir de relações positivas e não negativas. Por que deveríamos ser aquilo que nós não somos? Por que deveríamos agradar os outros e chicotearmos a nossa alma? Isso não é virtude. É doença e tem nome: masoquismo.
Na singularidade da fecundação, entre milhões de possibilidades, somente uma vingou. Deus nos fez um. Um singular. Um ímpar. Um, um. Um que não se compara. Um que não pode ser copiado. Há quem diga que depois de ter nos criado Deus jogou a forma fora. Por mais que uma pessoa tente nos copiar, nos imitar, ela nunca conseguirá. O inverso também é verdadeiro. Podemos ser parecidos, semelhantes, mas nunca seremos iguais.
Nós somos um. Um inacabado, é verdade. Um em construção. Nós não nascemos prontos, inteiros, cheios, plenos, plenamente formados – “Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e não no meu presente.” (Mario Sergio Cortella. “Não nascemos prontos”).
Tem gente que não quer se aperfeiçoar, melhorar. Prefere imitar, copiar. Uma pena! Um desperdício! Como a vida, a sociedade, o mundo seria melhor se cada um buscasse ser o melhor de si mesmo.
Criar é melhor do que imitar. Inventar é melhor do que copiar. Errar é melhor do que colar. Se o outro me serve de referência é preciso saber que ele não pode ser o meu ideal. Podemos, devemos e temos a obrigação de aprendermos com o outro, seja ele quem for, mas querer ser igual ao outro... não dá!
Só mais uma coisa: Deus é criativo. Ele não usa carbono. Por isso nós somos um. Apenas um.
Não somos melhores e nem piores. Maiores e nem menores. Nós somos um. Apenas um. Um singular. Um ímpar. Um, um. Mesmo que tomados por vários sentimentos, desejos, incoerentes e inconsistentes, que apontam para a nossa divisão interna – “O bem que eu quero não faço, mas o mal que não quero, esse sim eu faço.” Nós somos um. Apenas um.
Mesmo que movidos pelo imperativo de uma cultura multi: multitarefa, multifuncional, multi-multi, demandando cada vez que você precisa se desdobrar, se multiplicar, se virar. Lembre-se sempre de uma coisa: você é um; apenas um. Portanto, pense bem antes de aceitar todos os pedidos, todas as solicitações de ajuda e gritos de socorro. Do que adianta agradar a todo mundo, como se isso fosse possível, cedendo aquele tempinho que deveria ser só seu, raspando aquela reserva de água lá do fundo do poço, e depois ficar doente?
Fuja sempre do desejo satânico de querer agradar a todo mundo. Seja bondoso com todos, mas quando for agradar, agrade alguns. Isso não é falta de amor cristão, de espiritualidade e muito menos pecado. Certa ocasião perguntaram a um homem muito bem sucedido qual era o segredo do seu sucesso, no que ele respondeu: “O segredo do sucesso eu não sei. Mas o segredo do insucesso eu sei: queira agradar a todo mundo.”.
Não queira ser o que você não é: dois, três, dez, mil. Você é um. Apenas um. Não se deixe encantar pelos números altos. Tome cuidado com os adjetivos: bom, capaz, competente, eficiente, etc. Nenhum problema com o progresso, com o crescimento, com o elogio, com o dinheiro. Mas, qual a motivação? Qual a moeda de troca?
Tudo na vida tem um preço e o preço pago para viver sob a perspectiva do outro é muito, muito alto. O Outro (maiúsculo porque representa a soma de todos os minúsculos outros) é insaciável por natureza. Quanto mais ele tem, mais ele quer.
Relacionamentos precisam ser constituídos e construídos numa via de mão dupla, a partir de relações positivas e não negativas. Por que deveríamos ser aquilo que nós não somos? Por que deveríamos agradar os outros e chicotearmos a nossa alma? Isso não é virtude. É doença e tem nome: masoquismo.
Na singularidade da fecundação, entre milhões de possibilidades, somente uma vingou. Deus nos fez um. Um singular. Um ímpar. Um, um. Um que não se compara. Um que não pode ser copiado. Há quem diga que depois de ter nos criado Deus jogou a forma fora. Por mais que uma pessoa tente nos copiar, nos imitar, ela nunca conseguirá. O inverso também é verdadeiro. Podemos ser parecidos, semelhantes, mas nunca seremos iguais.
Nós somos um. Um inacabado, é verdade. Um em construção. Nós não nascemos prontos, inteiros, cheios, plenos, plenamente formados – “Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e não no meu presente.” (Mario Sergio Cortella. “Não nascemos prontos”).
Tem gente que não quer se aperfeiçoar, melhorar. Prefere imitar, copiar. Uma pena! Um desperdício! Como a vida, a sociedade, o mundo seria melhor se cada um buscasse ser o melhor de si mesmo.
Criar é melhor do que imitar. Inventar é melhor do que copiar. Errar é melhor do que colar. Se o outro me serve de referência é preciso saber que ele não pode ser o meu ideal. Podemos, devemos e temos a obrigação de aprendermos com o outro, seja ele quem for, mas querer ser igual ao outro... não dá!
Só mais uma coisa: Deus é criativo. Ele não usa carbono. Por isso nós somos um. Apenas um.
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