Eu nunca fui bom em matemática, especialmente em álgebra. Esse negócio de misturar números com letras, trocando-os de lado, tomando sempre o cuidado com a inversão dos sinais — que, se não for feita, faz toda a diferença e altera completamente o resultado — nunca foi comigo. Achar o coeficiente de “x” para depois multiplicar pelo coeficiente de “y” sempre foi demais pra mim. Mas tem gente que gosta. Que bom! O bonito da matemática é que, por meio da aplicação correta das fórmulas, o resultado sempre pode ser encontrado. Mas não podemos dizer o mesmo em relação aos problemas da vida. Eles existem, mas nós não sabemos com qual equação podemos resolvê-los. Isso não é um problema. É um problemão! Você já observou que o nosso problema é sempre maior do que o do outro — e vice-versa? É assim mesmo. É que, além de cada um saber onde aperta o seu calo, tem também aquela história de acharmos que somos o centro do mundo. Tem gente que reclama do cardápio, do paladar da comida, desconsiderando o fato de que, em cada oito pessoas no mundo, uma está passando fome. Uma coisa é certa: os problemas da vida não podem ser resolvidos com equações matemáticas do tipo “faça isso, depois aquilo” e assim por diante. É que, na vida, cada um é cada um, e por mais que os problemas sejam semelhantes, as variáveis sempre serão diferentes. Pensar que um dia encontraremos uma equação que resolva todos os problemas que enfrentamos na vida não é utopia. É burrice mesmo! Depois de aproximadamente mil anos sob a escuridão da era conhecida como Idade das Trevas, de duas grandes guerras mundiais e centenas de conflitos com milhões de mortos, já deveríamos ter amadurecido. Já deveríamos saber que Papai Noel, Cinderela e Branca de Neve são meros personagens dos contos de fadas. Como diz a sabedoria popular: a vida é que nem rapadura — é boa, mas é dura! É a partir da falsa promessa de que existe uma equação, uma fórmula que resolve todos os problemas da vida, que muitos espertinhos estão se dando bem. A questão é que, se existem demandas, logo aparecerão as ofertas, as promessas. Se há sofrimento, logo surgirão as fórmulas mágicas, as curas milagrosas, propostas pelos mais variados saberes — inclusive o teológico. É preciso lembrar que os magos do Faraó possuíam fórmulas secretas, equações milagrosas que, segundo eles, resolviam todo e qualquer problema. Nós sabemos no que deu! É dessa ilusão de uma vida sem problemas — bastarda, plena — que surgiu a malfadada teologia da prosperidade. Infelizmente, tem muita gente boa que, para ganhar o vil metal, está oferecendo e vendendo a ilusão de uma vida sem dor, sem dificuldades, sem problemas. A fé em Deus não é uma equação milagrosa. É uma potência, uma força que nos ajuda a enfrentar os problemas da vida. É por isso que a Bíblia diz: “O justo viverá pela fé”. Fé que produz paz no meio da tribulação, esperança no meio da desilusão, força nos momentos de fraqueza. A equação da vida é uma equação que não se fecha por completo. Sempre existirá um resto. Mas não um resto qualquer. Não um lixo. Mas um resto que tem o poder de colocar a vida em movimento. Não se trata, assim, de um resto de vida, mas de um resto que produz vida. A vida só é vida porque ela é uma equação que nunca se fecha por completo. Mas, quando fecha... é o fim. É a morte!
Eu nunca fui bom em matemática, especialmente em álgebra. Esse negócio de misturar números com letras, trocando-os de lado, tomando sempre o cuidado com a inversão dos sinais — que, se não for feita, faz toda a diferença e altera completamente o resultado — nunca foi comigo. Achar o coeficiente de “x” para depois multiplicar pelo coeficiente de “y” sempre foi demais pra mim. Mas tem gente que gosta. Que bom! O bonito da matemática é que, por meio da aplicação correta das fórmulas, o resultado sempre pode ser encontrado. Mas não podemos dizer o mesmo em relação aos problemas da vida. Eles existem, mas nós não sabemos com qual equação podemos resolvê-los. Isso não é um problema. É um problemão! Você já observou que o nosso problema é sempre maior do que o do outro — e vice-versa? É assim mesmo. É que, além de cada um saber onde aperta o seu calo, tem também aquela história de acharmos que somos o centro do mundo. Tem gente que reclama do cardápio, do paladar da comida, desconsiderando o fato de que, em cada oito pessoas no mundo, uma está passando fome. Uma coisa é certa: os problemas da vida não podem ser resolvidos com equações matemáticas do tipo “faça isso, depois aquilo” e assim por diante. É que, na vida, cada um é cada um, e por mais que os problemas sejam semelhantes, as variáveis sempre serão diferentes. Pensar que um dia encontraremos uma equação que resolva todos os problemas que enfrentamos na vida não é utopia. É burrice mesmo! Depois de aproximadamente mil anos sob a escuridão da era conhecida como Idade das Trevas, de duas grandes guerras mundiais e centenas de conflitos com milhões de mortos, já deveríamos ter amadurecido. Já deveríamos saber que Papai Noel, Cinderela e Branca de Neve são meros personagens dos contos de fadas. Como diz a sabedoria popular: a vida é que nem rapadura — é boa, mas é dura! É a partir da falsa promessa de que existe uma equação, uma fórmula que resolve todos os problemas da vida, que muitos espertinhos estão se dando bem. A questão é que, se existem demandas, logo aparecerão as ofertas, as promessas. Se há sofrimento, logo surgirão as fórmulas mágicas, as curas milagrosas, propostas pelos mais variados saberes — inclusive o teológico. É preciso lembrar que os magos do Faraó possuíam fórmulas secretas, equações milagrosas que, segundo eles, resolviam todo e qualquer problema. Nós sabemos no que deu! É dessa ilusão de uma vida sem problemas — bastarda, plena — que surgiu a malfadada teologia da prosperidade. Infelizmente, tem muita gente boa que, para ganhar o vil metal, está oferecendo e vendendo a ilusão de uma vida sem dor, sem dificuldades, sem problemas. A fé em Deus não é uma equação milagrosa. É uma potência, uma força que nos ajuda a enfrentar os problemas da vida. É por isso que a Bíblia diz: “O justo viverá pela fé”. Fé que produz paz no meio da tribulação, esperança no meio da desilusão, força nos momentos de fraqueza. A equação da vida é uma equação que não se fecha por completo. Sempre existirá um resto. Mas não um resto qualquer. Não um lixo. Mas um resto que tem o poder de colocar a vida em movimento. Não se trata, assim, de um resto de vida, mas de um resto que produz vida. A vida só é vida porque ela é uma equação que nunca se fecha por completo. Mas, quando fecha... é o fim. É a morte!
Comentários
Venho pensando "nesta equação da vida" e pesquisei na internet alguma coisa e encontrei o seu Post, achei interessante pois existe uma semelhança, porem o resultado = 0 ou tende a zero.
EQUAÇÃO DA VIDA: É um conjunto de ações dentro de uma equação que o resultado tende ser igual a zero.