O filme “Esqueceram de mim”, altamente badalado na sua primeira edição na década de 90, estrelado pelo pequeno ator Macaulay Culkin, é uma comédia que conta a história de um menino (Kevin), que os pais acabaram esquecendo em casa quando se preparavam para uma viagem de férias. A partir desse momento, a comédia se desenrola com o pequeno Kevin fazendo mil e uma estripulias pra salvar o patrimônio dos pais e, ao mesmo tempo, a própria pele das mãos dos bandidos trapalhões. É uma comédia hilária!
Toda obra de ficção tem uma certa conexão com a realidade. Só para se ter uma ideia, José e Maria esqueceram o seu filho, o então pré-adolescente Jesus, no templo de Jerusalém e só foram sentir falta dele quando já estavam a um dia de viagem (Lc. 2: 42,45). Quantos pais já não tiveram a experiência de esquecerem os filhos na casa de parentes, amigos e até mesmo na igreja? A sensação não é boa. Como pai de três filhos, eu sei muito bem o que é isso.
Infelizmente, no final do ano de 2014, no mês de dezembro (próximo do Natal), três famílias foram abaladas por uma verdadeira tragédia. Dois pais, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte, esqueceram os filhos na cadeirinha dentro do carro e as crianças vieram a óbito. No Rio de Janeiro, uma criança foi esquecida dentro do carro por uma motorista de transporte escolar e também veio a falecer. Verdadeiras tragédias! Tenho orado pelos pais dessas crianças.
Por que essas coisas acontecem? São muitas explicações, mas acompanho a linha de pensamento da psicóloga Eleni Bougiotakis, que, em entrevista publicada no site notícias R7 (http://noticias.r7.com/cidades/pais-que-esquecem-filhos-em-carros-sao-vitimas-do-excesso-de-informacao-dizem-especialistas-20122014), diz que tais episódios se devem a um comportamento injustificável, “típico de uma pessoa que está com uma mente saturada e em uma vida robotizada e mecânica.”. Segundo Eleni, é extremamente prejudicial separar a ação do sentir.
Infelizmente há muitos anos que o sentimento de TER tem suplantado o sentimento de SER. A impregnação do capitalismo selvagem na cultura ocidental tirou os pais de casa, separando-os por completo do convívio salutar com a família, com os filhos. Na busca de um conforto irreal para a família, os pais estão trabalhando demais e, por conta disso, estão ficando exaustos física e emocionalmente. Estão ficando mecanizados, robotizados, totalmente desconectados do sentimento familiar.
A psicóloga Eleni acrescenta que “Se a pessoa não está conectada ao próprio filho o ato de levá-lo à escola pode ser visto pela mente como uma obrigação, portanto, passível de esquecimento, como qualquer outra. O filho, no caso, não pode ser colocado numa lista de tarefas do dia, como se tivesse a mesma importância do que ir trabalhar, por exemplo, senão mecaniza a ação e abre margem para o esquecimento.”
O que os pais precisam fazer numa conjuntura tão materialista como a que vivemos? Largar o emprego? Claro que não! Proponho duas ações:
primeiro – valorizar o sentimento familiar, o sentido de viver em família, de fazerem coisas simples, mas ao mesmo tempo altamente significativas, como: brincar com os filhos, estar com eles, relacionando-se com eles, de modo efetivo e menos burocrático, como mais uma tarefa do dia.
Segundo – é preciso impor (a palavra é essa mesma: impor) limites para o trabalho. Ter dinheiro é bom, mas esse não pode ser o principal objetivo da vida, da família. Você conhece a frase: “tem coisas que o dinheiro não compra.”? Acrescento: muito menos o cartão de crédito, ou cartão de dívida, como muito bem diz meu amado irmão, líder do Ministério de Casais da PIB Lins, Almir Tabajara. Precisamos de mais contentamento com o que temos e menos descontentamento e insatisfação com o que não temos.
Uma última coisa que quero destacar: o esquecimento dos filhos, mesmo que não proposital, pode causar a morte emocional e a pior de todas as mortes: a morte espiritual. Não permita que isso aconteça com a sua família.
Por fim, que em 2015 você trabalhe o suficiente para conquistar os seus alvos, as suas metas, mas que não trabalhe tanto ao ponto de comprometer a sua família, os seus filhos. Deus te abençoe!
Toda obra de ficção tem uma certa conexão com a realidade. Só para se ter uma ideia, José e Maria esqueceram o seu filho, o então pré-adolescente Jesus, no templo de Jerusalém e só foram sentir falta dele quando já estavam a um dia de viagem (Lc. 2: 42,45). Quantos pais já não tiveram a experiência de esquecerem os filhos na casa de parentes, amigos e até mesmo na igreja? A sensação não é boa. Como pai de três filhos, eu sei muito bem o que é isso.
Infelizmente, no final do ano de 2014, no mês de dezembro (próximo do Natal), três famílias foram abaladas por uma verdadeira tragédia. Dois pais, um em São Paulo e outro em Belo Horizonte, esqueceram os filhos na cadeirinha dentro do carro e as crianças vieram a óbito. No Rio de Janeiro, uma criança foi esquecida dentro do carro por uma motorista de transporte escolar e também veio a falecer. Verdadeiras tragédias! Tenho orado pelos pais dessas crianças.
Por que essas coisas acontecem? São muitas explicações, mas acompanho a linha de pensamento da psicóloga Eleni Bougiotakis, que, em entrevista publicada no site notícias R7 (http://noticias.r7.com/cidades/pais-que-esquecem-filhos-em-carros-sao-vitimas-do-excesso-de-informacao-dizem-especialistas-20122014), diz que tais episódios se devem a um comportamento injustificável, “típico de uma pessoa que está com uma mente saturada e em uma vida robotizada e mecânica.”. Segundo Eleni, é extremamente prejudicial separar a ação do sentir.
Infelizmente há muitos anos que o sentimento de TER tem suplantado o sentimento de SER. A impregnação do capitalismo selvagem na cultura ocidental tirou os pais de casa, separando-os por completo do convívio salutar com a família, com os filhos. Na busca de um conforto irreal para a família, os pais estão trabalhando demais e, por conta disso, estão ficando exaustos física e emocionalmente. Estão ficando mecanizados, robotizados, totalmente desconectados do sentimento familiar.
A psicóloga Eleni acrescenta que “Se a pessoa não está conectada ao próprio filho o ato de levá-lo à escola pode ser visto pela mente como uma obrigação, portanto, passível de esquecimento, como qualquer outra. O filho, no caso, não pode ser colocado numa lista de tarefas do dia, como se tivesse a mesma importância do que ir trabalhar, por exemplo, senão mecaniza a ação e abre margem para o esquecimento.”
O que os pais precisam fazer numa conjuntura tão materialista como a que vivemos? Largar o emprego? Claro que não! Proponho duas ações:
primeiro – valorizar o sentimento familiar, o sentido de viver em família, de fazerem coisas simples, mas ao mesmo tempo altamente significativas, como: brincar com os filhos, estar com eles, relacionando-se com eles, de modo efetivo e menos burocrático, como mais uma tarefa do dia.
Segundo – é preciso impor (a palavra é essa mesma: impor) limites para o trabalho. Ter dinheiro é bom, mas esse não pode ser o principal objetivo da vida, da família. Você conhece a frase: “tem coisas que o dinheiro não compra.”? Acrescento: muito menos o cartão de crédito, ou cartão de dívida, como muito bem diz meu amado irmão, líder do Ministério de Casais da PIB Lins, Almir Tabajara. Precisamos de mais contentamento com o que temos e menos descontentamento e insatisfação com o que não temos.
Uma última coisa que quero destacar: o esquecimento dos filhos, mesmo que não proposital, pode causar a morte emocional e a pior de todas as mortes: a morte espiritual. Não permita que isso aconteça com a sua família.
Por fim, que em 2015 você trabalhe o suficiente para conquistar os seus alvos, as suas metas, mas que não trabalhe tanto ao ponto de comprometer a sua família, os seus filhos. Deus te abençoe!
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