Mesmo com todo o sinal de exuberância e vida a conclusão que chego sobre a igreja a partir da observação de alguns fatos e também da minha própria experiência de vinte anos de ministério pastoral, e pouco mais de dez anos como estudioso dos fenômenos psi, é que a igreja está doente. Acho pouco, muito pouco provável, que se Jesus nascesse hoje Ele se sentiria a vontade em qualquer igreja, de qualquer denominação, tradicional ou pentecostal, histórica, jurássica (“Baptissssssssssta”, como diz jocosamente um amigo e grande conferencista) ou neopentecostal. Se Jesus nascesse hoje Ele ficaria vagueando pelas ruas da cidade: curando os doentes, aliviando o sofrimento dos aflitos, restaurando relacionamentos partidos, brincando com as crianças, e ensinando lições preciosas a partir das múltiplas experiências do cotidiano. Ele estaria mais para o profeta Gentileza, que se dizia “amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento” do que para os profetas engravatados da mídia....